O que aconteceu em 2017? Será que é esse o fim do mundo? Se for, para o mundo que eu quero subir... Desculpe-me, não escreverei coisas positivas e o quanto 2017 foi maravilhoso, até porque seria hipocrisia. Ele foi bom pessoalmente, mas irei falar socialmente.
Incrível como senti todos a minha volta usando máscaras para esconder seus verdadeiros sentimentos. Todo mundo saindo e rindo quando queriam estar em seus quartos chorando. Alguns, mais íntimos, foram sinceros e contaram o que sentiam, entre esses sentimentos negativos, está o medo, tristeza, inferioridade, ceticismo e desgosto.
Percebi que a maioria está se esquecendo de Deus, e outros com a fé tão fraca, que acham que a culpa de todo o mal é dEle, e que Ele se esqueceu de nós... Calma! Ele não esqueceu-se de nós, estamos no apocalipse, logo Ele nos buscará, aliás, apenas os escolhidos, aqueles que não se deixaram abalar.
Confesso que também estou entre os desanimados, entretanto, sou uma das poucas que sabe o motivo do mundo estar tão desgraçado. A natureza, a política, as pessoas, cada dia uma loucura que vemos no noticiário, cada dia uma loucura que vivenciamos...
2017 foi bem intenso em maus acontecimentos e olha que nem vejo TV, mas o pouco que vi, está tenso. Não citarei os acontecimentos porque todos já sabem, e para quê reforçar essas más vibrações?
Voltando ao assunto do começo, dizem que em alguns anos a depressão e ansiedade serão as doenças mais comuns, não será fácil, não é apenas a pessoa doente que sofre, mas quem está ao redor também.
É triste e complicado ter que ouvir o tempo todo o sofrimento, é difícil ter que dizer o tempo todo que vai dar certo e para a pessoa ter fé, quando essa pessoa está cansada de ouvir isso e nada acontecer... Nada acontece... só mais coisas ruins e piores.
Elas falam, elas falam o quanto sofrem, quanto queriam que fosse diferente, elas dizem sentirem medo o tempo todo, elas não conseguem dormir, elas brigam o tempo todo, e eu? Eu apenas ouço, digo umas palavras de apoio que sei que não vai adiantar e nada vai mudar e nada mais, não posso fazer nada. Quem sou eu para fazer algo? Apenas mais uma criatura esperando tudo acabar e recomeçar diferente, esperando ser salva.
Entre todos esses acontecimentos eu senti algo bom: esperança. apesar da tristeza, do desgosto, as pessoas não desistiram. E enquanto houver esperança, haverá vida!
Fotografia: Lucy Batista
Lucy Batista
Fotografia: Lucy Batista
Lucy Batista
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