É hilário quando chegamos em um lugar novo, quando
somos novatos, e buscamos desesperadamente “aliados”. Qualquer pessoa simpática,
ou não, é um refúgio para não nos sentirmos sozinhos e deslocados.
Com o tempo, vemos o que cada pessoa é, seu caráter,
seus gostos, o seu jeito. Então selecionamos cada um como se fossem um jogo: Fulano é meu amigo, pensa igual a mim; Beltrano
é conhecido, pensa um pouco diferente, porém simpático; Ciclano não é meu
amigo, pensa muito diferente e não gosto dele. E assim vamos convivendo neste
novo mundo, selecionando quem queremos por perto e quem queremos que nem tivéssemos conhecidos.
Depois de um tempo, bem no finalzinho da jornada, isso
já não importa mais, as pessoas se vão mesmo, sendo elas queridas ou não. O
importante é não estar sozinho, mesmo quando a companhia for uma caneta, um
papel e muitas ideias.
Lucy Batista
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